vada vez vais velh
velha é que é
novu não é
rogas às rugas
planeias fugas
queres fugir
mas ela vai vir
mazelas vais ver
sente o sofrer
pensas em plásticas
ou medidas mais
drásticas
acabar com a vida
pla velhice vencida
achas que podes
escapar
achaques vão-te
atacar
corpo enguiçado
todo quinado
doem-te as dores
oh rivei zoh rôres
tu queres ser nojo
eu quero meter novo
entrar nos anos
a entrar nos ânus
ida idade
e da e de há-de
e dá dedecré pita
ida à que é de pita
ide à de doença
além do físico que pensa
2 Comments:
tão raro é conhecer o raro. digo raro pelo que ainda conserva de independente, já que com o tempo certas palavras acabam por nascer finalmente, o seu significado. Palavras como autenticidade, independência, autonomia, e outras que mostram afinal era tudo vento, as nossas opiniões, teorias e pretensas convicções... afinal vivíamos espetados no inverso da independência, clamando irreverências, instalados na imitação, ainda que de minorias, vociferando originalidades,... então chega a vergonha, mas não chega sequer para remendar o tempo investido. isto para dizer que encontrei rasgos, aqui, de algo raro, não totalmente acomodado, ainda vivo, que não segue modas nem entra na "onda" (comentário confissão - há muitos anos atrás -// nem sei como me lembrei disto agora...!//-, sem precisar a ocasião, alguém me instigou a fazer "a onda", manifestação que me pareceu absolutamente parva. aconteceu que eu acedi, e acho que desde esse momento comecei a verter.
tambem gosto do raro
raros saum os comentarios por aqui
o teu eh unicx
animou-me
porque chega a vergonha?
sinto essa necessidade tal como tu, se te transpareceu alegra-me :)
entrar na onda naum tem qe ser sempre mau, naum eh? ma ziziste pressaum para entrarmos vezes demais
verter eh preciso, derrama! e partilha connosco
enviasmum é mâile ?
gustavo de com versar contiga
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