azul ei-jos de revista
foi no comboio
era estival, primaveril
vi numa revista de moda
havia uma foto, de uma jovem
numa casa campestre
os azulejos provocaram-me tuzão
os padrões e cores
a beleza jovial dela
imaginei primaveras, não, verões
almoços familiares com toalha de mesa aos quadros vermelhos e brancos
o vestido dela, tudo apontava para o desabrochar
de cores, de sensações, paixões
a intensidade
os padrões dos azulejos
era sexo, tudo tem a ver com sexo
com os azulejos
com o vestido
com a rapariga
com as brisas de noites quentes de verão
com a rapariga do vestido dos azulejos do comboio da revista da primavera do verão da paixão
Alturas em que tudo vibrava
não precisavas de café
Intensidade
Natural
Jovial
frescura
a vida
não dura
para sempre
e nisto, o medo, sempre o medo
a vida sempre a fugir por entre os dedos
a alta velocidade
sem voltar
0 Comments:
Enviar um comentário
<< Home